sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Interpretação da música: Dom Quixote (Engenheiros do Hawaii)



Muito prazer, meu nome é otário
Vindo de outros tempos mas sempre no horário
Peixe fora d'água, borboletas no aquário
Muito prazer, meu nome é otário
Na ponta dos cascos e fora do páreo
Puro sangue, puxando carroça

Um prazer cada vez mais raro
Aerodinâmica num tanque de guerra,
Vaidades que a terra um dia há de comer.
"Ás" de Espadas fora do baralho
Grandes negócios, pequeno empresário.
Muito prazer me chamam de otário
Por amor às causas perdidas.

Tudo bem, até pode ser
Que os dragões sejam moinhos de vento
Tudo bem, seja o que for
Seja por amor às causas perdidas
Por amor às causas perdidas

Tudo bem... Até pode ser
Que os dragões sejam moinhos de vento
Muito prazer... Ao seu dispor
Se for por amor às causas perdidas
Por amor às causas perdidas


Dom Quixote, acredita que  ele é um cavaleiro, e é essa a  ideia  sentido de vida dele. Ele busca um reconhecimento de seu povo, mas a única coisa que ele recebe é um título de otário. Vindo de outros tempos, como se fosse uma pessoa tetando resgatar valores antigos cavaleirescos e cumprindo sempre no horário. Se sentia deslocado, como um peixe fora d'água, borboletas no aquário.

Muitas pessoas não valorizavam suas grandes ideias (um prazer cada vez mais raro de se ter). No entanto, faziam a diferença, assim como aerodinâmica faz a diferença em um tanque de guerra. Fazia grandes negócios (como suas aventuras) porém era pequeno empresário (talvez sem estruturas necessárias).

Na música podemos observar, a luta de Dom Quixote pelas causas perdidas. Os moinhos de ventos é uma alusão aos inimigos enfrentados por nosso herói e por seu fiel companheiro Sancho Pança.




sábado, 12 de outubro de 2013

Resenha da obra



        Dom Quixote, escrito por Miguel de Cervantes, foi um livro elaborado dentro de um contexto da Idade Moderna (Barroco). Dom Quixote morava em Mancha província da Espanha, seu verdadeiro nome era Quixano. Leitor nato e muito influenciado pela literatura medieval (cavalaria), tinha uma imaginação fértil.
 Dom Quixote começou a imaginar que seu destino era ser um cavaleiro, e aos poucos foi passando de um calmo fidalgo para um "nobre" agitado. Primeiramente, teve de arrumar todos os itens necessários para tornar-se um cavaleiro. Fez sua armadura, montou em um pangaré e nomeou uma dama cujo nome era Dulcinéia.

       A partir de então, saiu para ruas procurando suas aventuras. Não sendo muito bem sucedido, devido suas fantasias, teve de voltar para casa. Mas, saindo outra vez para retornar as aventuras, encontra um camponês. Ele, Sancho Pança, vira seu fiel escudeiro acompanhando-o em todos os lugares.
Durante as suas aventuras, Sancho Pança, tenta inutilmente convencer  D. Quixote a voltar  a realidade, isto porque durante todo o tempo o cavaleiro mergulha  em fantasiosos sonhos.
     A batalha dos moinhos de ventos, luta contra o cavaleiro de Biscaia,  batalha contra o “exército” de ovelhas, hospedagem em uma estalagem "castelo" foram conturbadas passagens que ele demostra muita coragem. No entanto,foi visto por muitos como louco.
Seguindo sua viajem, o cavaleiro da lua cheia desafia o cavaleiro da Triste Figura. Quem perdesse a luta, não poderia mais ser cavaleiro andante. O cavaleiro da Lua Cheia vence e Dom Quixote volta para casa. No final, D. Quixote recupera a razão, abandona seus livros de cavalaria e morre em sua casa como um fidalgo.

    D. Quixote foi um personagem confiante, ingênuo,  alguns momentos sábio, capaz de motivar as pessoas a sua volta. Porém muitas vezes o descriminavam, zombando dele, não reconhecendo seu caráter prestativo. Já Sancho, um camponês mais realista, era motivado por ter uma ilha própria e governá-la. Representava a razão.